No segundo ciclo, o foco do aprendizado deve ser as diferenças entre o ambiente rural e o urbano, no que diz respeito a sociedade, cultura, entre outros fatores. A paisagem em que os alunos estão inseridos serve como base para comparações entre ambos locais, suas distinções e possíveis ligações. A partir deste tema, questões político-administrativas podem ser levantadas e relacionadas ao campo e à cidade.
Mais do que as características naturais e reparadas num primeiro olhar, outros itens também têm relevância entre os ambientes em questão, isto é, formas de trabalho e as produções, o cotidiano das pessoas, a política aplicada, entre outros. Em meio a essas mudanças está a tecnologia – através da industrialização, desenvolvimento – que contribuiu para as transformações políticas, econômicas e sociais, tanto no meio rural, quanto no urbano.
Transportando as diferenças presentes entre cidades e campo para uma escala regional e nacional, é possível fazer comparações entre distintos grupos sociais – índios, caiçaras, imigrantes, entre outros – sobre as técnicas usadas, no passado, para a construção e definição de seus espaços. A partir desse levantamento, relacionar a tecnologia usada anteriormente com as atuais, e como tais grupos lidam com o avanço tecnológico no dia a dia.
A independência dos estudantes do segundo ciclo amplia o conhecimento internalizado de cada um dos alunos, visto que eles podem buscar informações, com autonomia, num maior número de meios de comunicação, ou seja, a partir de meios de comunicação, leitura de mapas, atlas. Sendo assim, a compreensão individual torna-se mais ampla e complexa.
Nesta fase, o professor, tendo como base o domínio intrínseco dos discentes, atua como mediador do conhecimento, indicando, além das exposições dentro de sala de aula, caminhos para a informação acerca dos conteúdos em questão. Tudo o que foi visto no primeiro ciclo vai ter continuidade nas séries atuais, porém, de forma aprofundada, inclusive a leitura cartográfica.
De acordo com o PCN, “Estudar conceitos fundamentais, tradicionalmente representados através da linguagem cartográfica — como relevo, vegetação, clima, população, tamanho, distribuição —, não só passa a ser pertinente como também fundamental para que os alunos ampliem seus conhecimentos sobre essa linguagem”. (p.19).
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Fonte: PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) Geografia.
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