Protagonista, co-protagonista, antagonista, oponente, personagem secundário ou coadjuvante, figurante, dentre outros. Os tipos de personagens em obras literárias são vários e essenciais para o desenrolar da trama. Eles podem ser reais os fictícios e dentre estes existem seres humanos e inanimados, tudo depende da criatividade do autor e do teor do que é escrito e/ou dirigido.
Quanto à classificação presente no parágrafo acima, seguem suas definições: o protagonista é a figura principal e a que mais aparece, pode haver um ou mais personagens deste tipo. O co-protagonista é a segunda peça mais importante e a sua quantidade segue a mesma ordem do primeiro. Já o antagonista é o rival do executante número um e no decorrer da história ambos se enfrentarão.
Em parceria ao último citado, segue o oponente; onde os dois têm a mesma relação que há entre protagonista e co-protagonista, ou seja, este e oponente são os fiéis escudeiros do protagonista e antagonista, respectivamente. O coadjuvante é aquele que pode, ou não, fazer parte da história principal; porém, independente, do seu papel, existe uma trama, um assunto a ser abordado envolvendo este também. A quantidade de sua aparição depende do autor. O figurante, normalmente existem mais de um, é aquele que serve para contextualizar alguma parte da obra, isto é; situações em que são necessários além dos que os personagens presentes na trama.
Alguns exemplos para as nomenclaturas citadas são: protagonista – Tintin, de As Aventuras de Tintin;, co-protagonista – Robin, da dupla Batman e Robin; antagonista – a bruxa malvada, em A Branca de Neve; oponente – os capangas de Don Corleone, de O Poderoso Chefão; personagem secundário – Gollum, de O Senhor dos Anéis; figurante – todas as pessoas que estão em alguma situação, mas que não interferem, de fato, na trama, como, por exemplo, em um jogo de futebol, todos os torcedores envolvidos.
Em relação à sua existência, há o personagem real, o ficcional, o real-ficcional, o ficcional-ficcional e o ficcional-real. O primeiro, que também é chamado de histórico, como o próprio nome diz, é alguém que existe ou que existiu. Quanto ao segundo, igualmente à sua nomenclatura, é um personagem criado pelo autor. O terceiro é a união do primeiro a uma personalidade fictícia. Já o quarto é pura ficção dentro da ficção. O último é quando um personagem encena numa situação real e que as pessoas envolvidas nesta não sabem que o personagem é um personagem.
A construção de uma trama requer ligação direta entre os personagens e, principalmente, que o protagonista seja o centro de tal enredo. As peças que o autor cria para interagir no contexto devem ter o personagem principal como base. Por exemplo, no caso do antagonista; este precisa, necessariamente, interferir de alguma maneira na vida do elemento-chave.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Personagem http://ficcao.emtopicos.com/criar-personagem/classificacao/
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