Enquanto na estância os versos se agrupam obedecendo a um padrão definido, o qual exige que eles tenham proporções idênticas e a exata estrutura de rimas, a estrofe abriga versos mais livres, com ou sem frases rimadas, dotados de sentido e ritmo. Apesar das diferenças, estas duas composições poéticas são muitas vezes consideradas similares.
A estrofe é, portanto, do ponto de vista da poética contemporânea, cada um dos segmentos que configuram uma poesia. Elas são sempre intercaladas por espaços não preenchidos na página de um livro. Esta estruturação procura reproduzir o intervalo rítmico e racional, melhor captado na estância do que na estrofe.
Estas divisões da obra poética são classificadas quanto à quantidade de versos que as integram. Deste ângulo elas podem ser:
Já quanto à soma dos versos que compõem uma estrofe, ela pode ser denominada:
Mais de dez versos: estrofe irregular ou bárbara.
Sempre que um mesmo verso é reiterado no começo de todas as estrofes de uma poesia, ele é chamado de antecanto. Se essa reprodução acontece no fim, o verso é então conhecido como bordão. Ao agrupamento de versos repetidos ao longo do poema dá-se o nome de estribilho ou refrão.
Há as formas fixas nas quais as estrofes se apresentam constantemente de uma forma ou de outra. São elas:
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrofe http://www.portalfiore.com/estrofes.htm
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