Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento?

Hérnia hiatal tem cura e o tratamento pode ser feito de três formas:

1) Mudança do estilo de vida (em casos mais leves, com poucos sintomas):

  • Evitar alimentos gordurosos, ricos em proteínas, muito condimentados ou ácidos e frituras, além de doces e pão branco;
  • Evitar situações estressantes ou fadigantes;
  • Procurar não beber álcool, café ou bebidas gaseificadas;
  • Não fumar;
  • Evitar comer em excesso próximo da hora de dormir (e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de deitar);
  • Não usar roupas nem acessórios apertados;
  • Evitar ingerir muito líquido durante as refeições;
  • Fazer refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras;
  • Fazer uma dieta rica em frutas, verduras, vegetais e fibras;
  • Fazer exercícios físicos (pelo menos 40 minutos, 5 vezes por semana);
  • Perder peso, procurando manter o índice de massa corporal (IMC) igual ou menor que 25 (veja aqui como calcular o peso ideal);
  • Dormir com travesseiro alto ou com uma leve elevação da cabeceira da cama (30º);

2) Tratamento farmacológico:

  • Indicado para pacientes que não obtêm a melhora clínica apenas com as mudanças nos hábitos;
  • É feito com antiácidos ou inibidores da bomba de prótons, que reduzem a acidez gástrica;
  • O tempo mínimo de tratamento é de oito semanas;
  • Jamais se automedique; consulte um médico em caso de sintomas de refluxo gastroesofágico.

Leia também: Hérnia pode virar câncer?

​​3) Tratamento cirúrgico, que pode ser feito via laparoscópica, indicado para:

  • Hérnias de hiato volumosas ou sintomáticas, mesmo com mudança dos hábitos de vida e tratamento clínico;​
  • Pacientes que por alguma razão (ordem pessoal, econômica, intolerância), acham-se impossibilitados de dar continuidade ao tratamento clínico. Aqui incluem-se os pacientes que têm boa resposta ao tratamento com os remédios, porém não têm boa adesão ou não fazem corretamente o tratamento;
  • Casos onde é exigido o tratamento contínuo de manutenção com medicamento para refluxo em dose adequada, especialmente em pacientes com menos de 40 anos de idade e que optam pela cirurgia;
  • Esofagite grave, estenose de esôfago ou esôfago de Barrett (transformação das células do esôfago devido às constantes lesões na mucosa esofágica causadas pelo refluxo).
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