Pelo curto período de tempo entre elas, a Nona Cruzada é considerada, para muitos, como parte da Oitava Cruzada, onde o rei francês Luís IX e grande parte de suas tropas morreram no Oriente Médio em decorrência do alastramento de uma peste, sem chegar a confrontar os sultões, de religião islâmica.
Em 1271, meses após o fim da Oitava Cruzada, o príncipe inglês Eduardo I mobiliza seus seguidores até a região do Acre, na Galileia, para reforçar o exército enviado anteriormente, na tentativa de converter os sultões ao Cristianismo para manter a hegemonia cristã em Jerusalém, tida como Terra Santa.
Acre foi o território almejado porque anos antes, em 1268, o sultão egípcio Baybars reduziu o Reino de Jerusalém a um pequeno território situado entre Sidão e Acre. Eduardo chegou lá e tentou amenizar o conflito entre sultões e cristãos, com o apoio do papa Nicolau II.
Vendo o domínio de Jerusalém, que antes era dos europeus, ir para os ares com a invasão dos sultões, tornou-se inevitável um conflito entre as tropas de Eduardo I e Baybars. Com algumas alianças na região, Eduardo conseguiu vencê-lo em 1272.
Além de sofrerem a derrota, os sultões ficaram irritados quando um grupo de soldados italianos cristãos chegou ao Oriente Médio e dizimou os muçulmanos. O sultão egípcio AL-Ashraf Jalil jurou vingança e ordenou que pegassem os cristãos de qualquer forma.
Poderoso, o sultão enviou um contingente de 200 mil soldados muçulmanos até Jerusalém para expulsar os italianos e ingleses que dominaram a região. Sem forças, os europeus não resistiram e tiveram que se retirar do Oriente Médio, fazendo com que a influência ocidental em Jerusalém fosse totalmente dissipada.
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