Atmosfera é a camada de ar que envolve o nosso planeta. Outros planetas do sistema solar também apresentam atmosfera.
Os gases que compõem a atmosfera são mantidos ao redor da Terra devido a atração da gravidade e acompanham o seu movimento.
A densidade do ar diminui à medida que aumentamos a altitude, sendo que 50% dos gases e partículas em suspensão estão localizados nos primeiros 5 km.
A atmosfera é fundamental para a manutenção da vida na Terra, pois:
Atmosfera: nosso escudo protetor.
A atmosfera terrestre apresenta diferentes características ao longo do seu perfil vertical e sua espessura é de aproximadamente 10.000 km.
A coluna de ar que a compõe exerce uma pressão, chamada de pressão atmosférica. Como ela depende da densidade do ar, conforme subimos, a pressão atmosférica vai se tornando menor.
A pressão atmosférica também sofre variações ao longo da superfície terrestre, sendo uma importante variável para as análises meteorológicas.
A atmosfera também é a responsável por vermos o céu azul durante o dia, pois suas partículas difundem predominantemente a radiação visível neste comprimento de onda.
Devido as distintas características que a atmosfera apresenta, em diferentes altitudes ela é dividida em camadas.
A camada mais próxima da superfície da Terra é chamada de troposfera. Ela se estende até uma altitude média de 12 km.
Essa camada corresponde a 80% do peso total da atmosfera e é onde ocorrem os principais fenômenos meteorológicos. A temperatura decresce com a altitude.
A seguir temos a estratosfera, que se estende até 50 km da superfície. A temperatura, que inicialmente é constante, passa a aumentar com a altitude devido a radiação absorvida pela camada de ozônio.
Esta camada filtra a radiação ultravioleta e é fundamental para a manutenção dos seres vivos na Terra.
Logo a seguir, aparece a mesosfera, cujo topo se localiza a 80 km do solo. A temperatura volta a diminuir com a altitude, atingindo -100 ºC.
Na termosfera, camada após a mesosfera, ocorre absorção de radiação solar de ondas curtas. A temperatura volta a aumentar, podendo atingir 1500 ºC.
Encontramos, ainda nessa camada, uma região chamada de ionosfera que apresenta uma concentração de partículas carregadas (íons).
A ionosfera influência as transmissões de rádio e é a responsável pelo fenômeno da aurora boreal.
Por fim, a exosfera, onde a atmosfera vai se tornando vácuo cósmico.
Perfil da atmosfera, mostrando as variações de temperatura, pressão e densidade em função da altitude.
A atmosfera terrestre é composta basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio, gás carbônico e pequena quantidade de outros gases. Apresenta ainda, uma quantidade variável de vapor de água.
O nitrogênio é o gás mais abundante da atmosfera, representando cerca de 78% do seu volume. É um gás inerte, ou seja, não há aproveitamento pelas células do nosso corpo.
O ar que respiramos possui cerca de 20% de oxigênio, que é o gás essencial para os seres vivos.
O dióxido de carbono (CO2) é essencial para a fotossíntese. Além disso é um eficiente absorvedor de energia de onda longa, o que faz com que as camadas mais baixas da atmosfera retenham calor.
O vapor de água é um dos gases que apresenta quantidade mais variada na atmosfera. Podendo representar, em algumas regiões, 4% do seu volume. Ele é fundamental para a distribuição de água no planeta, pois na sua ausência não há nuvens, chuva ou neve.
Composição da atmosfera considerando o ar seco, ou seja sem vapor de água.
Pela comparação da atmosfera de outros planetas, acredita-se que a atmosfera primitiva terrestre era composta por hidrogênio, metano, amônia e vapor de água.
Esses gases teriam sofrido reações químicas, pela ação da radiação solar e de descargas elétricas. Originando, de forma gradual, a composição atual da atmosfera.
Em virtude do formato da Terra, existe diferenças no aquecimento da atmosfera terrestre.
Para equilibrar esse aquecimento desigual, verificamos a ocorrência de células de circulação de ar, do Equador para os polos e dos polos para o Equador.
De forma simplificada, podemos representar a circulação geral da atmosfera por três células em cada hemisfério.
Representação simplificada da circulação geral da atmosfera.
Considera-se poluição do ar, toda adição de partículas, compostos gasosos e formas de energia (calor, radiação ou ruído) que não estão presentes normalmente na atmosfera.
A poluição do ar pode ser resultado de processos naturais ou produzidos pelo homem.
Por processos naturais podemos citar:
São exemplo de fontes de poluição humana:
A poluição atmosférica causa impactos negativos na saúde humana, no clima e no meio ambiente.
Um dos efeitos do excesso de gases emitidos pelo homem para a atmosfera é a intensificação do efeito estufa e o consequente aquecimento global.
O efeito estufa é um fenômeno natural e essencial para os seres vivos. Ele evita que a Terra perca calor demais, gerando variações bruscas de temperatura.
Com o aumento da emissão de gases do efeito estufa, em decorrência das atividades humanas, verifica-se um aumento da temperatura global.
Uma outra consequência da poluição é a chuva ácida, que atinge diversas regiões do planeta. Os gases e partículas formadores da chuva ácida podem ser transportados por quilômetros de distância da fonte emissora.
A atmosfera impede que grande parte dos meteoros que se aproximam da Terra cheguem em sua superfície. Muitos queimam com o atrito e o calor da atmosfera.
A radiação ultravioleta é filtrada na camada de ozônio. Essa radiação é extremamente nociva para os seres vivos.
Além disso, a atmosfera ainda regula a quantidade de radiação que chega e que é perdida pela superfície terrestre. Isso evita que o planeta apresente uma variação muito grande de temperatura.
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