A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) do tecido muscular. É produzida em nosso corpo, em uma taxa praticamente constante, que é diretamente proporcional à massa muscular da pessoa, ou seja, quanto maior a massa muscular, maior essa taxa.
Através da medida da creatinina no sangue e na urina, podemos calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.
A creatinina é filtrada principalmente nos rins, embora uma pequena quantidade seja secretada ativamente. Não sofre reabsorção renal, sendo livremente filtrada. Se a filtração do rim está deficiente, os níveis sanguíneos de creatinina aumentam, por isso ela é utilizada como um indicador da função renal.
A medida da concentração de creatinina no soro sanguíneo é um teste simples usado como o principal indicador da função renal. Contudo, só se altera quando já houve destruição das estruturas responsáveis pela filtração renal, os néfrons. Sendo assim, este teste não é adequado para detectar uma doença renal em seu estágio inicial. O teste de depuração de creatinina confere uma melhor estimativa da função renal. A depuração (clearance) de creatinina pode ser estimada usando a concentração de creatinina no soro sanguíneo e alguns ou todas as seguintes variáveis: sexo, idade, peso e raça.
No Brasil e nos EUA, o valor de referência normal para a creatinina no sangue é 0,7 - 1,5 mg/dL.
Mais importante que níveis absolutos de creatinina é a evolução dos níveis de creatinina ao longo do tempo. Níveis crescentes indicam dano renal, níveis decrescentes significam uma melhoria das funções dos rins.
A interpretação dos exames laboratoriais deve ser feita pelo médico que solicitou. Se alteração no exame de creatinina, deve ser procurado médico clínico geral ou nefrologista.
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