Insuficiência renal aguda (IRA) é a supressão abrupta da função renal em consequência de alterações renais agudas, caracterizada por oligúria (volume urinário menor que 20 mL/h ou ~400 mL/dia) ou anúria (ausência de urina).
Também pode haver disfunções no controle do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido-básico, ou alterações hormonais, como a deficiência na síntese de eritropoetina e vitamina D. Costuma ter duração inferior a três meses, podendo haver recuperação completa ou não da função renal.
A insuficiência renal aguda pode evoluir para crônica, se a lesão aos rins for muito grave e não houver recuperação completa.
Os dois rins filtram, em média, 180 litros de sangue por dia, aproximadamente 120 ml por minuto. Esse valor é chamado de clearance renal ou taxa de filtração glomerular (o glomérulo é a unidade básica do rim, assim como o neurônio é a do cérebro).
Uma função renal normal situa-se entre 70 e 140 mL/min de sangue filtrado por dia, que varia com de acordo com idade, tamanho e sexo. Quando o clearance é menor que 70 mL/min, temos insuficiência renal; quando é maior que 140 ml/min chamamos de hiperfiltração, que também é um sinal de doença renal (muito comum em diabéticos).
Há três tipos de causas de IRA, dependendo do local onde se dão as alterações agudas: antes do rim, no rim e depois do rim: pré-renal, renal ou pós-renal.
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Em caso de suspeita de Insuficiência renal aguda, um médico (preferencialmente um nefrologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se este é seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
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