A população do Brasil de acordo com o estimativa oficial (2016)¹ é de 206.081.432 de habitantes. Dos mais de 200 milhões de brasileiros, o percentual de mulheres é de 51,4 % em contraposição ao de homens que está em 48,6 % do total de habitantes de nosso país. A contagem total da população é realizada a cada década pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, por meio do recenseamento da população. No entanto, este mesmo órgão libera anualmente a estimativa da população atualizada. Estes dados são utilizados tanto para políticas públicas quanto para pesquisas.
A maior parte da população brasileira vive nas cidades. É essencialmente urbana. Cerca de 84% dos habitantes do Brasil vivem na zona urbana e apenas 16 % na zona rural. Mas nem sempre foi assim. Até a década de 1960 a maior parte da população brasileira vivia no campo. Esta migração da população do campo para cidade – o chamado êxodo rural – ocorreu de forma acelerada no Brasil. Impulsionada pelo processo de industrialização, o crescimento da população urbana ocorreu no período de poucas décadas, causando consequências para a estrutura social e urbana do país.
Em consequência dos processos de povoamento e sua relação com as atividades econômicas predominantes no decorrer da história do país, temos uma distribuição da população bastante irregular. A densidade demográfica do Brasil varia muito de uma região para a outra e de um estado para o outro.
A quantidade de habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²) nos estados da Região Norte é inferior a 6 indivíduos, enquanto nos estados mais industrializados e urbanizados como os da Região Sudeste encontramos densidades demográficas superiores a 360 habitantes por quilômetro quadrado. É o caso do estado do Rio de Janeiro que possui população relativa de 365,23 hab/km² de acordo com dados do Censo 2010.
A população brasileira experimentou um crescimento bastante acelerado entre as décadas de 1960 a 1990. As altas taxas de natalidade (número de nascimentos), faziam com que analistas considerassem o Brasil como um “país de jovens”. No entanto, nos últimos anos, seguindo uma tendência mundial, este panorama tem se alterado.
Os números recentes têm indicado uma expressiva queda no número de filhos por mulher em idade fértil - taxa de fecundidade. Uma mulher na década de 1940 no Brasil tinha em média 6 filhos. Em 2016 este número é de apenas 1,7 filhos por mulher.
A melhoria nas condições de saúde, saneamento e educação impulsionadas pela urbanização e outros fatores, também provocaram um expressivo aumento na expectativa de vida da população brasileira. Em 1940 o brasileiro esperava viver, em média, apenas 46 anos. Em 2016, a expectativa média da população brasileira supera os 75 anos.
A diminuição expressiva nas taxas de fecundidade e a elevação da expectativa de vida dos habitantes do país em um intervalo de poucas décadas, altera não apenas a estrutura da população do Brasil como também, intensifica a necessidade de alteração nas políticas públicas nas áreas de educação, saúde, assistência e previdência social, entre outras, uma vez que o número de jovens decresce e o de idosos é ampliado.
Veja também:
Fontes:
¹ - IBGE - Estimativa de população -2016: ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2016/estimativa_dou_2016_20160913.pdf
IBGE – Censo 2010 - http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default_resultados_universo.shtm
IBGE – Estados
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php
http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=8
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