O exame que mede a dosagem de proteína C reativa (PCR) é feito através da coleta do sangue do doador. A proteína C reativa, produzida no fígado, é o principal marcador de fase aguda de processos inflamatórios e necróticos (morte do tecido) que ocorrem no organismo, principalmente processos inflamatórios associados a infecções bacterianas.
Portanto, o exame PCR serve para investigar o estado inflamatório do indivíduo e avaliar o risco de doença cardiovascular.
Trata-se de um método preciso, rápido, seguro e econômico, mas é também um método inespecífico, ou seja, não é suficiente para diagnosticar qualquer doença.
Isso porque a PCR pode estar elevada no sangue devido a qualquer situação de inflamação no corpo. A condição que levou a esta inflamação (doenças reumatológicas, autoimunes, entre outras) deve ser investigada mais a fundo pelo médico, com outros exames.
Já para avaliar o risco de doença cardiovascular é feito o exame de PCR ultrassensível, que faz uma dosagem mais precisa de proteína C reativa. Muitas doenças cardiovasculares resultam de dois fatores:
Pessoas com níveis de PCR persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) apresentam maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, tais como infarto e AVC. Com esses valores, a PCR indica que há um processo inflamatório discreto, porém contínuo.
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A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral.
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