Os pacientes com diverticulose sem sintomas não precisam de nenhum tratamento. Contudo, é indicada dieta com mais fibras. Com isso há aumento no volume e densidade das fezes, o que teoricamente diminuiria o risco de obstrução ou formação de novos divertículos e preveniria complicações, como a diverticulite.
Uma diverticulite leve, sem sinais de gravidade, pode ser tratada em casa, associando uma dieta leve e líquida à prescrição de antibióticos e analgésicos. Em geral, em 72 horas, 80% desses casos evoluem para cura.
Em casos mais graves, com febre alta, dor abdominal muito forte e dificuldade para se alimentar, a hospitalização e o uso de antibióticos por via venosa faz-se necessária. Uma possibilidade para os casos mais graves é o tratamento cirúrgico, que consiste na retirada da parte do intestino comprometida pelos divertículos ou na drenagem dos abscessos através de punção transcutânea, se eles forem pequenos.
Recomendações:
Em caso de suspeita de diverticulose, um médico (preferencialmente um gastroenterologista ou proctologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
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