Feminino, masculino e neutro; estes são os três gêneros presentes na língua latina. Ao primeiro grupo relaciona-se, além dos seres que levam a mesma nomenclatura, cidades, ilhas e árvores. Quanto ao segundo, fazem parte deste: seres e ofícios masculinos e também rios, mares e ventos. Já o último e o mais curioso deles vai de encontro a alguma lógica, ou seja, seres sexuados estão incluídos nesta categoria, como, por exemplo, mancipum (escravo) e scortum (prostituta).
Enquanto em alguns idiomas, gênero feminino e masculino correspondem a seres respectivamente iguais e o gênero neutro está relacionado a seres assexuados, no latim, estes últimos podem ser classificados tanto por palavras femininas, masculinas ou neutras, sem seguir uma ordem lógica de raciocínio.
Como no português, o número do substantivo é dividido entre plural e singular, e, na língua latina, é a única classe que é comum ao verbo e ao nome. Em compensação, pronomes, substantivos e adjetivos, diferentemente do que ocorre na gramática dos falantes daqueles que nascem no Brasil, possuem desinências especiais que mudam de acordo com a função sintática que aquelas operam em cada frase.
Sendo assim, os casos do substantivo na língua latina são:
(CECHELLA, 2007)
Declinação: conjunto de formas que o caso do substantivo pode ter. Comparando à língua portuguesa, na qual um determinado vocábulo não muda sua forma independente da sua função sintática em uma frase; no latim, uma mesma palavra pode ser diferente, dependendo da sua posição. Para clarear tal parágrafo, seguem exemplos tirados da apostila de Cechella, a qual é abordada neste artigo.
Além destas possíveis alterações que ocorrem no latim, os verbos não respeitam uma ordem sistemática em relação a sua posição na frase. “Rômulo fundou Roma”, pode ser escrito tanto Romam condidit Romulus, quanto Romam Romulus condidit.
Bibliografia: CECHELLA, N.C.T.P. Língua Latina
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