A CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe) é uma das cinco comissões econômicas das Nações Unidas (ONU), criada em 1948 com o objetivo de monitorar as políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico da região da América Latina, assessorando ações encaminhadas para sua promoção, e deste modo contribuindo para o reforço das relações econômicas dos países da área, tanto entre si como em relação às demais nações do planeta. Posteriormente seu campo de atuação ampliaria-se para os países do Caribe, buscando promover junto a estes e as nações latino-americanas o desenvolvimento social e sustentável.
Além da CEPAL, atuante na América Latina e Caribe, a ONU instalou desde meados dos anos 40 outras quatro comissões cobrindo o restante das áreas geográficas do globo terrestre. Assim, temos a CEPAL (ou ECLAC, em sua sigla em ingês), cobrindo América Latina e Caribe; a ESCAP, para a região da Ásia e Pacífico; a ESCWA, que agrupa os países da parte oeste da Ásia (países todos de língua árabe, além do Sudão e Egito, ligados aos de língua árabe, mas localizados no norte da África); a CEA (ou ECA, em inglês), cobrindo todos os países do continente africano; e finalmente, a ECE, comissão econômica destinada aos países europeus. Todas essas comissões configuram-se como "irmãs", originadas e subordinadas ao ECOSOC, sigla em inglês do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, instituído em 1945 com o objetivo de promover o progresso das políticas nas áreas de saúde, economia, direitos infantis, direitos da mulher, etc.
Todos os países da América Latina e Caribe, e também alguns da América do Norte e Europa, que mantenham fortes vínculos históricos, econômicos e culturais com a região fazem parte da CEPAL. Assim, são 44 os Estados-membros e 8 associados, que ganham este status por ainda não se constituírem em nações independentes.
Os Estados-membros são: Alemanha, Antigua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos da América, França, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Itália, Jamaica, Japão, México, Nicarágua, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, República Dominicana, República da Coréia, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
Os países-membros associados são: Anguilla, Antilhas Holandesas, Aruba, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Montserrat, Porto Rico, Ilhas Turcas e Caicos.
A cada dois anos os representantes técnicos e de nível ministerial de cada um dos membros são convocados para debater questões ligadas ao desenvolvimento econômico e social da região, bem como examinar as atividades propostas e realizadas no biênio anterior, e fixar as prioridades de seu Programa de Trabalho para o próximo biênio. Tais reuniões constituem o chamado Período de Sessões da CEPAL, tendo a cada rodada um país-anfitrião diferente.
Sua sede localiza-se em Santiago, capital do Chile, possuindo duas sedes sub-regionais, uma responsável pela área da América Central, instalada na Cidade do México, DF, e outra em Porto Espanha, capital de Trinidad e Tobago. A CEPAL possui ainda cinco escritórios nacionais em Brasília, Bogotá, Buenos Aires, Montevidéu e Washington.
Para o desenvolvimento de suas atividades, a CEPAL conecta-se com os diversos organismos especializados da ONU, governos de cada um dos Estados-membros, FMI, BID, OEA, universidades, instituições acadêmicas, ONGs, organizações sindicais e empresariais, para a concretização dos projetos de desenvolvimento estrutural da região.
Bibliografia: http://www.eclac.org/cgi-bin/getProd.asp?xml=/brasil/noticias/paginas/2/5562/p5562.xml&xsl=/brasil/tpl/p18f.xsl&base=/brasil/tpl/top-bottom.xsl - Página do Escritório da CEPAL em Brasília - O que é a CEPAL
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