O Deserto de Chihuahua, localizado na América do Norte mais precisamente na parte oeste do Texas, tem extensão territorial de 362.000 quilômetros quadrados e é o terceiro maior deserto do hemisfério ocidental e o segundo da América do Norte.
É limitado à Nordeste pelo Estado do Arizona, ao Norte pelo vale do Rio Grande e ao Sul pelo Planalto Mexicano.
O clima característico do Deserto de Chihuahua é o árido. Sua principal característica são suas elevadas temperaturas que ultrapassam facilmente os 40 °C. O baixo índice pluviométrico é outro elemento presente nesse tipo climático, em que no deserto os níveis de precipitação anual variam entre 100 a 200 milímetros na época do verão.
Outro elemento climático presente no Deserto são as elevadas amplitudes térmicas, ou seja, a grande diferença entre a maior e a menor temperatura diária. Isso ocorre a partir de seus solos arenosos, que ganham calor facilmente, assim como perdem com a mesma facilidade, ocasionando em noites frias. No período do inverno, o Deserto de Chihuahua registra temperaturas abaixo de zero.
O Deserto de Chihuahua é do tipo continental, ou seja, é um tipo desértico que tem seu clima seco por conta do bloqueio às massas de ar úmidas provenientes das águas próximas do Pacífico, que ocorrem da seguinte forma:
O Deserto de Chihuahua é o ambiente desértico com a maior quantidade de biodiversidade no Planeta. Estima-se que em seu interior existem aproximadamente 3500 espécies vegetais, sendo 1000 endêmicas, ou seja, plantas que se desenvolvem apenas nesse meio.
No Deserto é comum encontrar cactos, diferentes tipos de arbustos endêmicos - como guamis, hojaén, mariola e guayacán -, capim perene, arvoredos, entre outros. Essa diversidade na vegetação se processa pelos seguintes fatores:
A fauna do Deserto é composta por espécies animais que tem mecanismos de adaptação para o clima característico desse ambiente. Entre eles os principais são o Lobo Mexicano – que tem sofrido risco de extinção -, a víbora cascavel – que tem um veneno capaz de matar 20 homens juntos -, coiote, tartaruga do deserto, urso, onça e o veado marrom.
Apesar do petróleo ser a fonte energética mais utilizada no Planeta, inclusive sendo motivo para o acirramento de alguns conflitos geopolíticos, sua abundância no mundo tem prazo de validade e demanda aos países iniciativas para encontrar fontes energéticas alternativas.
A energia solar é uma dessas alternativas, pois é um recurso natural renovável e não poluente. Regiões de baixa latitude com climas tropicais quentes e desérticos são os principais lugares onde são rentáveis o investimento nesse tipo energético, pois são os locais de maior incidência dos raios solares no Planeta Terra.
No extremo norte do Deserto de Chihuahua, em meio a superfície arenosa, existe uma imensidão azul que cobre uma extensa área que equivale a 2,2 mil campos de futebol, onde abriga o maior parque solar da América Latina. Nomeada de Usina de Villanueva, o parque tem 2,3 milhões de painéis solares – responsáveis por captar a luz solar -, e que quando atingirem sua capacidade total de trabalho, poderão fornecer eletricidade para 1,3 milhões de residências mexicanas.
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