A República libanesa (em árabe: Al-Jumhūrīyah Al-Libnānīyah ) é um pequeno país localizado à Ásia Ocidental. Com um território de 10.452 km², pouco mais da metade do estado de Sergipe, a capital e principal cidade do país é Beirute. O território libanês é rodeada pela Síria a norte e a leste, e ao sul faz fronteira com Israel; a oeste está o mar Mediterrâneo. A língua oficial é o árabe. Uma grande variedade de grupos étnicos e religiosos vivem no Líbano, cada um preservando suas próprias tradições. Os muçulmanos constituem 60% da população, sendo que cristãos perfazem 39%. A moeda é a libra libanesa.
O Líbano é o lar histórico dos fenícios, negociantes semitas cujo marítimo cultura floresceu há mais de 2.000 anos (entre 2700 e 450 a.C). Nos séculos posteriores, as montanhas do Líbano foram um refúgio para os cristãos, e os cruzados estabeleceram ali várias fortalezas. Após o colapso do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações determinou que as cinco províncias que compõem o atual Líbano fossem administradas pela França. A moderna constituição do Líbano, elaborada em 1926, especificou um equilíbrio do poder político entre os diversos grupos religiosos. O país ganhou a independência em 1943, e as tropas francesas se retiraram em 1946.
A história do país desde a independência é marcada por períodos de turbulência política intercalados com prosperidade construída em posição de Beirute como um centro regional de finanças e comércio. Durante os anos 1960, o Líbano viveu um período de relativa calma e Beirute prosperou como um refinado destino turístico. Outras áreas do país, porém, nomeadamente a sul, norte e Vale do Bekaa, permaneceram pobre em comparação.
Na década de 70 começam os tumultos que ainda ressoam na política e na sociedade libanesa. É nesse momento que a OLP, Organização para a Libertação da Palestina se estabelece no território libanês. Em 1975 inicia-se a guerra civil que irá destruir o país envolvendo cristãos e muçulmanos, terminando apenas em 1990.
Ao mesmo tempo em que a guerra atingia o seu auge, questões como a dos refugiados palestinos, o crescimento do fundamentalismo islâmico, intervenções dos EUA, Síria, além da ocupação por parte de Israel de uma faixa de terra ao sul do país, são outros problemas que deixavam a estabilidade do estado em xeque. O período de 1995 a 2002 é de reconstrução, no qual os EUA e Israel irão se retirar do território libanês, a OLP irá transferir o seu quartel-general para o norte da África, mas, permaneceriam as questões dos refugiados palestinos, a intromissão síria nos assuntos internos libaneses, e o fundamentalismo islâmico, cujo representante maior e mais conhecido é a organização Hezbollah, acusada de assassinar o primeiro-ministro Rafic Hariri, em 2005.
Bibliografia: Lebanon profile (em inglês). Disponível em: < http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-14647311 >. Acesso em: 21 set. 2012. Lebanon (em inglês). Disponível em: < http://www.state.gov/outofdate/bgn/lebanon/191951.htm >. Acesso em: 21 set. 2012. Mapa: http://www.mideastweb.org/mlebanon.htm
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