Monopólio e Oligopólio

No campo econômico é possível algumas vezes detectar a ocorrência de comportamentos padrão, como por exemplo o desejo do comerciante de maximizar seu lucro, onde quer que esteja, sob quaisquer condições. E do outro lado da relação econômica temos também o consumidor, que está sempre à procura do menor preço a pagar. Desse simples comportamento consolidado, surgem as bases para os três tipos básicos de mercado reconhecidos pelos estudos econômicos, que são: Concorrência, Monopólio e Oligopólio.

A concorrência é de certo modo o tipo ideal de comportamento do mercado, onde há a produção por parte de uns tantos, e consumo por parte de outros. A sua face mais aperfeiçoada é a concorrência perfeita, onde consumidor e produtor encontram-se em total equilíbrio, ambos tendo a necessária informação de como, quanto e por quanto devem consumir determinado bem.

Os dois outros tipos de mercado são geralmente vistos pelo leigo como focos de subdesenvolvimento ou deficiência em qualquer parte do ambiente econômico onde apareçam.

Monopólio (do grego "monos", um, e "polein", vender, significando "um para vender") em linhas gerais, é a ausência de concorrentes em determinado setor da economia, resultando na existência de apenas um fornecedor, constituindo assim uma forma extrema de concorrência imperfeita. Este único fornecedor tem em suas mãos a vantagem de impor o preço de suas mercadorias, não deixando, por outro lado, de equilibrar seu preço com a demanda que o bem apresenta no mercado. Esse equilíbrio será deduzido do preço onde o monopolista encontrará mais lucro, ou seja, um preço pelo qual ele consiga o máximo de consumo pelo público daquele mercado. Do mesmo modo, o monopolista pode forçar uma alta nos preços de seus produto, produzindo deliberadamente menos, ou, para evitar a entrada de um concorrente na mesma faixa de mercado que este domina, pode baixar seus preços, inibindo a entrada de um novo produtor. Enfim, o monopolista tem, salvo casos específicos, um domínio de tal maneira do setor em que a atua tornando-o "dono" do mercado, e por isso mesmo, não muito bem visto por grande parte dos consumidores.

Já no oligopólio (do grego "oligoi", poucos, e "polein", vender, significando "poucos para vender") são poucos os fornecedores, cada um detendo uma grande parcela do mercado, e sendo sensíveis a mudanças de preço no mercado, representando uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita. No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou possuir alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de outros fatores como a qualidade, garantia, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao fator preço.

Uma tendência dentro deste tipo mercado é a formação do cartel, um acordo entre esses poucos fornecedores que irá manter o preço de seu produto em um determinado nível que proporcione lucros a todos os controladores do mercado, desta forma originando uma situação bastante semelhante à do monopólio.

Muitas vezes o oligopólio e o monopólio são restringidos por leis, especialmente quando o produto em questão é considerado fundamental à economia. Entre os exemplos de órgãos governamentais brasileiros que faziam o controle dos monopólios e oligopólios, temos a Cacex (Carteira do Comércio Exterior do Banco do Brasil) e a Sunab (Superintendência Nacional de Abastecimento).

Bibliografia: Nunes, Paulo. Conceito de Oligopólio. Disponível em http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/oligopolio.htm . Acesso em 03/06/2011.

Nunes, Paulo. Conceito de Monopólio. Disponível em http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/monopolio.htm . Acesso em 03/06/2011.

O que é Concorrência, Monopólio e Oligopólio. Disponível em http://www.renascebrasil.com.br/f_concorrencia2.htm . Acesso em 02/06/2011.

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