Os biomas aquáticos são classificados em dois principais grupos: o marinho e o de água doce. O marinho corresponde aos mares e oceanos e o de água doce corresponde aos lagos, lagoas e rios. Os biomas de água doce podem ser de águas lênticas ou paradas (lagos e lagoas) e de águas lóticas ou em movimento (rios).
O ambiente marinho ocupa cerca de 71% da superfície terrestre, suas partes mais profundas atingem quase 11.000 metros. Nesse ambiente se distinguem dois domínios: o bentônico, que corresponde ao fundo do mar, onde se encontram organismos bentônicos que se fixam ou se deslocam no substrato, e o pelágico, que compreende a massa de água, onde predominam organismos que nadam ativamente.
Quanto à penetração de luz, o ambiente marinho possui três regiões distintas: zona eufótica – região mais superficial que recebe maior quantidade de luz solar; zona disfótica – região pouco iluminada; zona afótica – iluminação totalmente ausente.
Existem três categorias de comunidades marinhas:
No bioma Marinho Costeiro encontram-se importantes ecossistemas como o manguezal, recifes de corais e estuários.
Os lagos são mais profundos e com maiores extensões que as lagoas. Esses ambientes apresentam três zonas principais, que possuem características e organismos diferentes:
Importante destacar que nas lagoas a zona litorânea é relativamente grande e as regiões limnética e profunda são pequenas ou ausentes.
Os rios são caracterizados por possuírem um fluxo unidirecional, no qual a água sempre corre para as regiões mais baixas. Os cursos de água possuem três condições principais que os diferenciam dos lagos. A primeira diz respeito à corrente, que atua como fator limitante e estabelece diferenças entre as partes de um curso de água. A outra condição é a interface terra-água. Os rios estão intimamente associados como o ambiente terrestre em seu entorno, e dependem dele para obtenção da maior parte de sua energia básica. Em geral, os organismos produtores são insuficientes para suportar a quantidade de consumidores existentes nos rios. Por último, a quantidade de oxigênio costuma ser abundante e pouco variável nos rios, em virtude da pouca profundidade e do movimento constante da água.
O plâncton é pouco importante nos cursos de água, estando presente apenas nas partes de corrente mais fraca. As algas presentes nesses ambientes são fixas a um substrato (pedras, monte de folhas).
Referências Odum ,E. P. Fundamentos de Ecologia. 6ª ed. São Paulo: Fundação Calouste Gulbenkian , 2004 . http://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/biomas-aquaticos-caracteristicas-dos-lagos-rios-e-mares.htm
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