Neuroanatomia é o ramo da ciência responsável pelo estudo de estruturas anatômicas complexas do sistema nervoso central e periférico. Esta grande área está responsável pelas delineações das regiões cerebrais bem como a diferenciação destas estruturas relacionando todo o conhecimento estrutural ao seu funcionamento. Apesar de ser uma disciplina específica, ela se origina de grandes áreas como a neurociência, que é a parte da ciência que descreve o estudo do sistema nervoso central tais como suas estruturas, funções, mecanismos moleculares, aspectos fisiológicos e responsável também por compreender as doenças do sistema nervoso.
Historicamente os estudos neuroanatômicos não eram bem delimitados quanto a especificidade de cada pesquisador, portanto, os estudos eram feito por pesquisadores de diversas áreas sendo muito comum estes cientistas estudarem órgãos diferentes de forma praticamente simultânea. Com o desenvolvimento da ciência e a especialização de diversas áreas da medicina, os estudos passaram a ser delimitados por regiões, passando a neuroanatomia ser uma área de estudo independente da biologia anatômica ou de qualquer outra área. Diversos pesquisadores colaboraram com investigações exaustivas a fim de descrever as funções de áreas distintas do encéfalo, bem como caracterizar a funcionalidade de diversas vias do sistema nervoso. Atualmente a neuroanatomia é uma especialização da disciplina de anatomia cuja área doa conhecimentos específicos aos campos de neurociências.
Seu conhecimento fundamenta bases de diferenciação entre os animais, caracterização funcional de diferentes vias. Os diversos especialistas em neuroanatomia desenvolveram através desta área conceitos importantes por meio de análise de traumas localizados em distintas regiões cerebrais, levando ao entendimento de funções específicas.
A neuroanatomia é estudada a níveis macroscópicos, ou seja, estudada em níveis visíveis ao olho nu como mostrado na figura 1, e também a níveis microscópicos, sendo necessário nestes casos, a utilização de microscopia eletrônica ou óptica (figura 2).
Livros de neuroanatomia relacionam as estruturas macroscópicas ás estruturas microscópicas fornecendo bases conceituais e estabelecendo a construção do conhecimento de aspectos funcionais do cérebro a estas estruturas. Como um exemplo descrevendo estruturas como o mesencéfalo, ponte, bulbo e ligando essas estruturas as suas funções e seu desenvolvimento com o passar dos anos.
A matéria de neuroanatomia é lecionada em universidades e cursos técnicos afim de fornecer aos formandos conhecimentos básicos do sistema nervoso humano, bem como relacionar aos cuidados prestados por diferentes profissionais do ramo.
O estudo da neuroanatomia é obrigatório e fundamental para um bom entendimento e exercício da atividade médica, principalmente, da área de neurocirurgia, e para diversos profissionais da saúde dentre eles, farmacêuticos, fisioterapeutas, radiologistas, enfermeiros entre outros.
Atualmente são utilizados exames de ressonância magnética funcional para a correlação das estruturas ás atividades funcionais em diferentes atividades do cotidiano. A utilização desta técnica tem permitido a ciência entender como as áreas cerebrais estão conectadas entre si, e como elas são ativadas em determinados estímulos, esses aspectos são de fundamental importância e têm contribuído muito para o avanço das áreas de neurologia e neurociências.
Bibliografia: Martin, Jhon H. Neuroanatomia texto e atlas, editora AMGH, 4ªedição 2013 GRAAFF, Van de. Anatomia humana. 6.ed. Banueri: Manole, 2003.
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