Psicose é uma doença comum em jovens adultos que afeta o sistema nervoso, porém tem tratamento. Esse termo "psicose" vem do Grego, significando estado mental anormal (psic = mente, ose = condição anormal) e é utilizado para descrever o estado mental patológico em que o indivíduo apresenta redução da habilidade de caracterização do que é real, ou seja, perde o contato com a realidade, isso compromete a capacidade do paciente comportar-se, pensar, sentir-se e perceber o mundo ao seu redor, em muitos casos isso o torna socialmente retraído e incapaz de desempenhar papéis importantes do dia a dia. Segundo a "American Psychiatric Association" (Associação Americana de Psiquiatria) o termo psicótico se refere ao comprometimento amplo no deste de realidade que pode ser utilizado para a descrição do comportamento dos indivíduos em determinados momentos, onde neste teste pessoas que apresentam transtornos demonstram tais prejuízos.
As causas da psicose são diversas e controversas, existem diversas possíveis causas que desencadeariam a doença. De acordo com as teorias mais antigas as causas que podem levar a psicose na fase adulta são agressões durante a fase de gestação e partos, isso poderia predispor o indivíduo a obter a doença na idade adulta. Atualmente existem hipóteses que relacionam o estilo de vida social, o abuso de drogas, isolamento social, fatores psicológicos e biológicos com o desenvolvimento das características psicóticas.
Há a possibilidade do aparecimento de psicoses durante surtos esquizofrênicos, doença de Alzheimer, horas de sono sem dormir, crises epilépticas, tumores e doenças infecciosas do sistema nervoso central, depressão, uso de drogas e abstinência alcoólica onde é característico a agitação, agressividade e outras alterações comportamentais. Porém dentre os citados os mais comuns são em caso de uso de drogas lícitas ou não, nesses esse tipo de problema pode surgir em qualquer idade.
Os sintomas são diversos e podem incluir confusão mental onde as frases ditas pelo indivíduo podem não apresentar-se de forma clara ou simplesmente não ter sentido, dificuldade de concentração, fala lenta ou muito rápida, perda de memórias recentes, alucinações onde o indivíduo vê ou ouve vozes inexistentes, sentimentos de medo e desconfiança, sentimentos de perseguição, e alterações comportamentais como diminuição no rendimento escolar, hiperatividade, ou simplesmente perder o interesse em atividades cotidianas, comportamento inadequado perante o público. Alguns casos o doente pode iniciar hábitos antes não comuns como falar ou rir sozinho sem motivos aparentes, perder costumes higiênicos como escovar os dentes , tomar banho. Também é muito frequente o indivíduo passar noites sem dormir, nos casos onde há medo excessivo também há perda de apetite associado.
Há tratamento desses surtos psicóticos, porém podem variar de acordo com a causa da psicose. Normalmente a primeira escolha para diversos distúrbios desse tipo são os chamados medicamentos antipsicóticos, as vezes comuns aos utilizados em tratamentos de doenças como transtorno bipolares, esquizofrenia entre outros que apresentam a psicose como sintomas. Em alguns casos há necessidade de internamento hospitalar para que os pacientes não corram riscos durante esses surtos e se os tratamentos farmacológicos não forem eficazes ainda há possibilidade de terapias alternativas para a diminuição dos surtos psicóticos.É de fundamental importância a família buscar informações pois a detecção prévia destes auxiliam na qualidade de vida do indivíduo.
Referências: http://www.psiquiatria.unifesp.br/d/pep/tratamentos/ http://www.psiquiatriageral.com.br/psicopatologia/sindromepsicotica.htm http://www.copacabanarunners.net/psicose.html http://www.mdsaude.com/2008/12/psicose.html http://www.minhavida.com.br/saude/temas/psicose
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