Doença crônica é uma enfermidade que dura por um período longo ou indefinido. Segundo o Ministério da Saúde, este distúrbio dispõe de um grupo de condições crônicas relacionado a causas variadas. A enfermidade possui como característica sintomas que se apresentam de maneira gradual, prognósticos de pouca exatidão e incômodos que podem ser agudos ou menos intensos de acordo com o momento vivido pelo paciente.
Para o tratamento das doenças crônicas são realizadas intervenções com a utilização de tecnologias duras, leve-duras e leves. As enfermidades deste gênero estão muitas vezes associadas às alterações de comportamento das pessoas, que resultam de condições sociais como excesso de trabalho, cotidiano conturbado e a vida nos grandes centros urbanos desprovida de momentos de lazer. O tratamento é continuado e muitas vezes não alcança a cura em sua totalidade. Embora muito frequentes, essas doenças muitas vezes são negligenciadas por empresas e governos.
A Organização Mundial da Saúde publicou um estudo no ano de 2020 apresentando dados alarmantes em relação às doenças crônicas. As informações levantadas verificaram que os males crônicos somavam 80% do total de enfermidades em países subdesenvolvidos. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2013, 40% dos adultos brasileiros, ou seja, 57 milhões de cidadãos, apresentavam ao menos um tipo de doença crônica não transmissível (DCNT). O estudo ainda demonstrou que esse distúrbio atingia de forma mais enfática pessoas do sexo feminino, cerca de 44%.
Na definição do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos Estados Unidos, as doenças crônicas duram três meses, podendo estender-se por mais tempo. Não são passíveis de prevenção por meio de vacinas e seus efeitos no comportamento do enfermo mitigam-se com o tratamento adequado, responsável e continuado.
A doenças crônicas têm como origem hábitos como o vício em tabaco, sedentarismo, hábitos alimentares com pouco valor nutricional (como comer poucas verduras), abuso de bebida alcoólica e poluição. Estes comportamentos elevam a probabilidade dos grupos em questão serem atingidos por doenças crônicas. As mais comuns na população brasileira são: depressão, colesterol alto, doenças de coluna, diabetes e hipertensão arterial.
A tendência é de que as doenças crônicas surjam conforme a pessoas apresentem mais idade. Em nações desenvolvidas as principais enfermidades deste tipo em relação aos idosos são: problemas de saúde bucal, obesidade, convulsões, epilepsia, diabetes, câncer de mama, cólon e próstata, derrames, ataques cardíacos, doenças respiratórias e enfermidades cardiovasculares.
Milhões de pessoas são incapacitadas por causa de doenças crônicas todos os anos. Uma das principais causas de afastamento do trabalho é a artrite, causada pelo movimento localizado e repetitivo na realização de tarefas cotidianas. Ainda segundo o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA, 88% da população estadunidense maior de 65 anos apresenta ao menos uma doença crônica.
Diversos países realizam intervenções econômicas no sentido de diminuir o índice de trabalhadores com esta enfermidade que afeta sobremaneira a economia. Para prevenir um número elevado de funcionários com artrite, companhias organizam a ginástica laboral, com prática regular de exercícios com foco na redução da rigidez das articulações e reforço muscular, que colabora para aumentar a resistência e flexibilidade das regiões mais afetadas do corpo.
Nos Estados Unidos, país com alto índice de pessoas obesas devido à alimentação precária geralmente realizada em redes de fast-food, as doenças cardiovasculares são uma preocupação constante. Além de serem a maior causa de mortes nos EUA, assumem um grau ainda maior de letalidade quando atreladas a outras atividades nocivas como o vício em tabaco, nutrição de baixo teor nutritivo e falta de exercícios de condicionamento físico.
Bibliografia:
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Documento de diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas Redes de Atenção à Saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília, 2012.
https://www.medicinenet.com/script/main/art.asp?articlekey=33490
https://www.cdc.gov/chronicdisease/about/index.htm AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/doencas/doenca-cronica/
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