A medicina convencional consiste em um sistema em que os médicos e outros profissionais da área da saúde (terapeutas, farmacêuticos, enfermeiros, entre outros) utilizam para tratar as doenças. Para isso, indicam a utilização de medicamentos ou intercedem por meio de procedimentos cirúrgicos, radiação e outras técnicas. Este tipo de medicina também é conhecida como: medicina ortodoxa, medicina ocidental, medicina tradicional ou medicina alopática.
Assim, pode-se dizer que a medicina convencional busca o combate de uma doença por meio da utilização de drogas medicinais dependendo da tipologia referente aos sintomas demonstrados pelos pacientes. Na medicina convencional, foca-se mais na doença do que em outros elementos.
Um bom exemplo de medicina convencional pode ser observado quando um paciente busca um médico por estar a muitos dias com dor de cabeça. Assim, o profissional de saúde atua no sintoma específico relatado pelo paciente e decidirá, a partir das evidências científicas, qual a melhor substância para o tratamento dos sintomas no objetivo de atenuá-los e silenciá-los.
Sendo assim, ao contrário de outros tipos de medicina, a medicina convencional não mantém o foco na pessoa investigada em sua totalidade. As críticas em relação a este tipo de abordagem indicam que, sem uma abordagem mais completa, demora-se mais para chegar à causa principal do problema, além da possibilidade de efeitos colaterais que advém dos medicamentos indicados. Fora isso, alguns sintomas podem retornar mesmo depois da cura de uma doença, visto que as causas não foram solucionadas em sua raiz, e somente foram combatidas pelos sintomas manifestados.
Resumindo, pode-se dizer que a medicina convencional é aquela mais aceita, difundida e praticada pelo segmento médico, ao contrário das medicinas complementares e alternativas. Porém, diversos especialistas não chegaram a um acordo a respeito da utilização do rótulo “medicina convencional”, considerando a existência de somente uma única medicina, sem ser necessário criar expressões como medicina convencional.
É preciso escolher entre uma das duas para conseguir a cura de uma doença? A medicina convencional atua no sentido de combater sintomas por meio do uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antipiréticos, antibióticos, conforme a tipologia verificada pelos sintomas, sem preceder da personalidade de cada paciente. Quando uma prática não considerada convencional é utilizada em conjunção com as premissas da medicina convencional, considera-se esta medicina como complementar. Em outro caso, quando uma prática não convencional acaba sendo utilizada para substituir completamente a medicina convencional, o termo utilizado é medicina alternativa.
Por exemplo, quando um paciente relata insônia, o médico pode indicar-lhe algum tipo de droga para que possa dormir com mais facilidade. A partir do momento que essa droga é aliada a alguma sugestão de atividade física ou chá de substância calmante, ocorre um exemplo de medicina integrativa. Se com o passar do tempo o paciente substituir o chá pela droga, ocorre a medicina alternativa.
Os tratamentos referentes à medicina integrativa são vistos como complementares, no sentido de que são aliados do tratamento médico, psicológico ou farmacológico. Assim, não é necessário optar pelo convencional ou pelo alternativo, o ideal é utilizá-los como tratamentos integrativos. Trata-se de incorporar abordagens de cunho complementar na direção de cuidados com a saúde convencional.
Assim, as premissas norteadoras da medicina integrativa visam parceria entre médico e paciente durante o processo de cura, contando também com a utilização correta do método convencional em conjunção com o alternativo para tornar mais fácil a resposta do corpo. Neste aspecto, são considerados os aspectos que influenciam, como o espírito, a mente, a comunidade, além do corpo.
Assim, conclui-se que para que a cura esteja ao alcance da saúde, é necessário que o paciente chegue a um estado completo de bem-estar relacionado ao seu físico, à sua saúde mental e vida social, e não somente a ausência da enfermidade.
Bibliografia:
BYNUM, William. História da medicina. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2011.
https://www.scielosp.org/article/rbepid/2008.v11n2/304-314/
https://christianefujii.com.br/medicina-convencional-vs-medicina-alternativa-entenda-as-diferencas
https://www.cancer.gov/espanol/publicaciones/diccionarios/diccionario-cancer/def/medicina-convencional
https://institutomelo.com.br/blog/medicina-convencional-x-medicina-alternativa/
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